3 de jan. de 2013

Tratamento Natural Para Transtorno do Pânico

Quais os sintomas? Como se manifesta?

Os principais sintomas da síndrome do pânico são: medo de enlouquecer, medo de perder o controle, medo de morrer, despersonalização, sensação de instabilidade, vertigem, palpitações, tremores, taquicardia (batimentos cardíacos acelerados), enjoo, desconforto abdominal, calafrios, choques, dor no peito, sensação de desmaio. Para afirmar que alguém sofre da síndrome do pânico é preciso que o paciente apresente pelo menos quatro desses sintomas numa frequência mínima de quatro vezes ao mês. Caso contrário,

estamos diante de episódios de pânico, que nos dias conturbados de hoje tornam-se cada vez mais comuns, embora não cheguem a caracterizar a síndrome.

Certas pessoas mentalmente suscetíveis transferem para o corpo seu sofri­mento mental. Há realmente uma alteração química, que é resultado de profun­das alterações psíquicas. Por isso se fala em disfunção neuroquímica. Na depres­são, entre outras desordens emocionais, podem haver episódios de pânico, em forma isolada, o que leva à confusão entre essas entidades patológicas (o pânico e a depressão).

Como tratar a síndrome do pânico

O tratamento convencional recorre aos benzodiazepínicos, que modificam a química cerebral, e à terapia comportamental. Há casos particularmente delicados em que o uso de ansiolíticos, sob estrito controle médico e por tempo mínimo, poderá impor-se como meio de controle de situações críticas.

As sugestões naturais, que nesse caso envolvem nutrição apropriada, hidroterapia, exercícios, psicoterapia e terapia com nutrientes, agem no sentido de ajudar a restabelecer o equilíbrio químico do cérebro. Há relatos de razo­ável recuperação com o uso combinado de suplementos nutricionais, plantas medicinais, banhos, psicoterapia, terapia do comportamento e exercícios físicos regulares. Juntamente com acompanhamento psiquiátrico esse tratamento observa a seguinte conduta básica:

1. Alimentação natural e saudável (ler capítulo 4, página 31).

2. Suplementos vitamínico-minerais, em que figurem:

3. Todas as vitaminas do complexo B, com ênfase para a vitamina B6 (cerca de 30 a 60mg/dia, ou mais, conforme critério médico).

4. Todos os minerais, em doses normais RDA.

5. Ênfase para micronutrientes, como molibdênio (74mcg/dia); manganês (1 mg/dia), magnésio (200mg/dia), selênio (70mcg/dia), zinco (15mg/dia), cobre (0,8mg/dia). Essas doses precisam ser endossadas por um especialista.

6. Vitaminas lipossolúveis: A, D, E, K em dosagem RDA.

Obs.: Essa fórmula poderá ser elaborada em farmácias de manipulação, com receita.

7. Mel com pólen (uma colher das de chá da mistura) quatro vezes ao dia. Geléia real pura (2 a 4g diários).

8. Chá de camomila, duas a três xícaras ao dia, durante dois dias. Uma colher das de sopa da planta para 500ml de água. Derramar água fervente sobre a planta. Por dois dias, chá de erva-cidreira com folha de laranjeira (mesma dosagem da camomila). Por um dia, chá de alfazema (só uma xícara ao dia: uma colher das de café em 300ml de água. Derramar água fervente sobre a planta). Por dois dias, água com mel de flor de maçã (ou chá da casca de maçã adoçado com mel), duas a três xícaras ao dia. Uma colher das de sopa de mel para cada xícara de água. Tomar morno. Observar essa sequência. Quando chegar à água com mel, voltar à camomila.

9. Um ou até dois banhos de tronco ao dia. O banho de tronco é excelente para aliviar as tensões. Ver como preparar legenda abaixo.

10. Se possível, uma aplicação de argila ao dia. Ver como preparar à página 114

11. Caminhar distâncias progressivas, todos os dias, de manhã e/ou à tarde. Respirar profundamente.

12. Consultar um médico para estudar a conveniência de praticar exercí­cios físicos regulares, como hidroginástica, e pelo menos uma sauna semanal.

13. Iniciar um programa regular de psicoterapia.



Banho de Tronco 

Abrange os quadris e uma parte do tronco. Apresenta, segundo os manuais da hidroterapia, efeito depurativo.

Útil nas seguintes condições: 

· Digestivas, desordens
· Febre
· Febre tifóide
· Doenças dos Rins
· Doenças Venéreas

Como fazer: Usa-se uma banheira especial. A temperatura da água deve estar em
torno dos 20°C (entre fria e morna). Fricciona-se, durante o banho, a região abdominal abaixo do umbigo, com uma toalha grossa.

Duração: Entre 5 a 15 minutos. Após o banho faz-se uma fricção geral.

Observação: Em caso de febre alta, a água deve estar morna.

*As plantas, a hidroterapia, a geoterapia e outros tratamentos naturais aqui citadas são empregadas por clínicas naturistas ou medicinas tradicionais, e as doses são também tradicionais. Lembrete: Não suprimir a orientação médica. 

Fonte: Manual Prático de Tratamentos Naturais 




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